18 de set. de 2012

Braid

 
Como fazer isso direito?
Tempo é algo que serve para muitos propósitos. Algo presente na vida. O criador de Braid decidiu aproveitar o conceito do tempo para criar um jogo independente para PC e Xbox360, cujo contém uma narrativa que conta a história de Tim, um homem que gostava muito de uma princesa que foi raptada por que Tim teria cometido um erro. Mas ele poderia consertar tudo usando o poder do tempo para mudar tudo, por isso o jogo começa diretamente no capítulo 2.
A narrativa é contada no início dos capítulos, alguns livros oferecem balões que explicam a história com texto, e levam o jogador ao gameplay. Tim nesse jogo usa o poder de reverter o tempo, que é a atração principal do jogo, usada para resolver puzzles ou para reverter erros durante o gameplay. Você pode voltar o tempo quando quiser e tem como regular a velocidade na qual ele voltará. Mais tarde o jogo introduz objetos que são imunes ao Time Rewind, o que deixa os puzzles mais complicados, embora um pouco mais interessantes. Os mundos do jogo introduzem gimmicks diferentes também, mas fora isso, Tim pode apenas correr e pular para derrotar alguns inimigos, enquanto outros são usados para ajudar a resolver os puzzles, que não são obrigatórios na maior parte do tempo, mas eles levam você a conseguir as "Puzzle Pieces", que montam uma imagem de quebra-cabeças em uma área determinada o capítulo que ajudam a contar a história de Tim. O jogo também conta com Boss Battles inteligentes, que não são afetadas pelo tempo, mas são atacadas em maior parte com objetos que podem ser trazidos de volta se você falhar em acertar eles. A jogabilidade do jogo é acompanhada por gráficos bonitos, eles foram feitos para imitar pinturas, conseguindo reproduzir perfeitamente a técnica do óleo sob tela para os backgrounds, e detalhes mais remetidas ao Impressionismo, com detalhes de luz e sombra, como as técnicas de tom de cores que mudam com a luz do sol para o Foreground. Os personagens também são feitos nesse estilo, e ficou algo agradável de se ver. A trilha sonora de Braid acompanha a serenidade dos cenários, que é menos voltada para os efeitos sonoros. Ainda assim a música do jogo faz um ótimo papel durante as fases simples ou complicadas, temos um pouco de variedade neste quesito.

RESUMO
 Braid talvez não seja um jogo para todos, por causa da jogabilidade que requer muito pensamento para resolver os Puzzles, mas ele conta com um gameplay cheio de variedade, um estilo artístico bonito e uma trilha sonora decente.
Gráficos
 Bem bonitos, com uma pitada de pinturas em óleo e boas animações.
 Jogabilidade
 Puzzles inteligentes e o esquema do tempo evolui para vários gimmicks diferentes.
 Sons
 Uma trilha sonora que acompanha o gameplay tão bem como Batata Frita e Refrigerante.
Diversão
O gameplay pode ser um pouco chato para alguns, por se focar mais em puzzles do que em platforming.
Final 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário